Gestores, técnicos, professores e
apoiadores participaram, no último dia 05 de dezembro, do webinário “Educação
Integral e a comunidade: derrubando os muros da escola”, tendo como palestrante
o professor Braz Nogueira, ex-diretor da Emef Campos Salles, em São Paulo. O evento é uma organização do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), parceiro do Conisul através do Programa Melhoria da Educação, junto ao Itaú Social.
O professor
fez uma apresentação de sua experiência como gestor destacando a necessidade de
levar a comunidade de forma ativa e participativa para dentro da escola.
Além do professor, todos pontos
focais e secretários de educação do Conisul apresentaram um pouco da aplicação
da experiência do Apoio Pedagógico Complementar nos municípios, divididos nos
polos Rio Mar, Terra Mar e Educ. a programação foi encerrada com a participação
das crianças do folguedo Lampião lá no Sertão da escola EMEFI João Delfino de
Barros, do município de Teotônio Vilela.
Na sua fala, o presidente Marcelo
Beltrão agradeceu ao Itaú, aos prefeitos, secretários de educação, pontos
focais, técnicos, professores e as famílias dos estudantes. “Uma parceria muito
potente e que tem como resultados a melhoria significativa dos indicadores de
ensino da Região Sul de Alagoas”, destacou.
Assista ao webinário clicando aquiA tecnologia educacional Apoio
Pedagógico Complementar (APC) insere-se no âmbito do Programa Melhoria da
Educação, do Itaú Social, que incorpora conceitos como currículo viável,
formação docente em serviço, envolvimento das famílias, estudantes e comunidades,
ambiente que propicie a aprendizagem e equipe escolar com metas concretas.
O APC oferece assessoria e
formação a equipes técnicas de secretarias municipais de educação. A proposta é
inspirada no programa Aceleração da Aprendizagem, desenvolvido pelo Cenpec
entre 1995 e 2016.
O objetivo da formação é auxiliar
as secretarias a enfrentar os desafios de aprendizagem nos anos iniciais do
ensino fundamental, visando a reduzir taxas de reprovação, abandono escolar e
distorção idade-série.
Em Alagoas (2022), a título de exemplo, a taxa de
distorção idade-série nos anos iniciais das redes municipais de ensino chega a
9,7%, percentual acima do detectado, em âmbito nacional, que é de 7,9%.